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Mostrando postagens de janeiro, 2019

O guia definitivo do Demolidor de Frank Miller! (Parte 3)

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Toda boa história infelizmente tem um final   A leitura desse post é altamente recomendada para aqueles que já leram os outros dois guias e as duas histórias, por conta dos spoilers necessários para continuar a escrita. Então, amados leitores, parece que esse é o post que marca o fim da nossa epopeia. A saga de Frank Miller e Klaus Janson como as mentes por trás da revista do Homem Sem Medo acabam no encadernado que tratarei aqui hoje. Sei que a terceira parte acabou demorando um pouco mais que o esperado, mas eu creio que a espera pela conclusão vai ter valido à pena! Que comecemos o fim!  Assim como no volume anterior, esse encadernado inteiro é roteirizado por Miller e desenhado por Janson. Acho que todo mundo já espera uma onda de elogios vindo dessa dupla, não é verdade? E a qualidade realmente se mantém, e, inclusive, no meio para o final, se eleva de maneira considerável. Não tenho receio nenhum de dizer que o Volume 3 do Demolidor da dupla é uma das melho

Os outros personagens de Agatha Christie

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Nem só de Poirot viveu Agatha Christie Agatha Christie é considerada a Rainha do Crime, por ser a maior escritora de romances policiais de todos os tempos, tendo mais de 80 livros publicados. Sua carreira na escrita começou com O misterioso Caso de Styles, a primeira aparição do detetive Hercule Poirot, que se apresenta assim: "Meu nome é Hercule Poirot e sou provavelmente o melhor detetive do mundo". Ele é o seu personagem mais famoso, mas nem todo mundo sabe que não é o único, Agatha também escreveu histórias com outros protagonistas, inclusive criou um senhor Harley Quin muito antes da DC utilizar esse nome para a vilã do Batman. Além dele, outros de seus personagens são Miss Marple, Tommy e Tuppence, Ariadne Olivier e Parker Pyne. O objetivo desse post é introduzí-los e indicar em quais livros eles aparecem, para ajudar quem quiser começar a conhecer Agatha Christie de outros jeitos, além de Poirot (que aliás, não era o personagem preferido dela, então realmente

O guia definitivo do Demolidor de Frank Miller! (Parte 2)

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Então voltamos aqui à história de Matthew Murdock.  No último post, eu havia terminado os comentários no arco Marcado para morrer , o que marca o fim da primeira aparição de Miller como desenhista do Demolidor, isso ainda sobre os roteiros de Roger Mckenzie. Durante todo o primeiro momento, Miller se mantém como desenhista, entrando na área de roteiros apenas quando se inicia Elektra Saga, que trataremos logo a seguir. Mas ainda temos um pouco de informação a tratar sobre o final do primeiro quadrinho que marca a entrada do desenhista magricela que viria a ser uma lenda dos quadrinhos anos mais tarde.  Depois que os planos do Mercenário falham e ele termina numa cena que, em minha opinião, foi de dar pena (depois de ter os planos frustrados, ele usa Natasha como refém e ameaça atirar nela se Matt não se entregasse, mas ele entra em colapso e não consegue nem atirar nela, nem nele), temos a aparição de um certo monstro, que na época era considerado uma espécie de vilão,

O guia definitivo do Demolidor de Frank Miller! (Parte 1)

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Ele habita a noite eterna - mas essa escuridão é cheia de sons e cheiros que outros homens não podem perceber. Embora o advogado MATT MURDOCK seja cego, seus outros sentidos funcionam com uma nitidez super-humana - seu sentido de radar  o guia por entre todos os obstáculos! ele espreita as ruas à noite, um benfeitor trajado de vermelho! Escrever sobre o demolidor não é exatamente uma tarefa fácil. Mas acho que vale a pena tentar arriscar. Eu espero que todos aqueles que se divertiam com quadrinhos na infância ou os conheceram faz pouco tempo consigam sentir pelo menos um terço do que eu senti enquanto lia todas essas obras primas. Quem nos segue no instagram sabe que a semana foi recheada de quadrinhos e todos eles foram do demônio vermelho (isso fora os que eu não tirei foto haha), e não nego que não poderia ter tido leituras melhores (obrigado bia, por ter me dado de presente a obra de arte que fechava a história <3).  A ideia desse post é fazer um comentário de int

Guia do leitor do Guia do Mochileiro das Galáxias

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O Guia do mochileiro das Galáxias, de Douglas Adams, é um livro bem diferente do que eu estava acostumada a ler, e já ouvi tantas opiniões diferentes sobre, que decidi escrever esse post com coisas que eu gostaria que alguém tivesse me dito antes que eu tivesse começado a ler essa divertida e levemente confusa, trilogia de cinco. O livro conta a história de Arthur Dent, um inglês muito apegado a tradições e costumes e seu amigo Ford Prefect, nos acontecimentos posteriores á destruição da Terra para a construção de uma via intergalática. E depois disso, não tem mais como explicar a história do livro, por que ela deixa de ser o foco principal da série. Apesar de acompanhar os personagens principais em suas viagens pelo universo e nos apresentar outros personagens também importantes e divertidos, o mais importante do livro não é a história em si, ela é apenas um veículo, em que as filosofias e metáforas incríveis e absurdamente viajadas do autor podem se mostrar. Tanto que, ao

Ensaio!: "A Era de Ouro das Distopias. O que esse gênero literário tem a ver como nosso mundo atual?"

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A Era de Ouro das Distopias O que esse gênero literário tem a ver como nosso mundo atual? Ao longo de toda a história, a literatura passou por diversas fases de composições, e elas eram moldadas sempre pelo contexto histórico-social da época. Entre elas, temos uma fase de produções épicas, que acompanhavam o grande desbravamento do perigoso e desconhecido inimigo mar , uma de produções científicas, que vinham junto com a ascensão das ciências e da filosofia e uma de produções realistas que refletiam uma preocupação do homem moderno para com a sociedade em que ele vivia. Desde a segunda metade do século XX andamos vivendo uma era de grandes produções fantasiosas que trazem uma quebra do senso de realidade que o homem moderno possui. Seria isso uma boa coisa? Viver em um período em que nossas maiores produções se voltassem a um isolamento das situações sociais atuais indicaria um retrocesso do adulto perante o excesso de peso moral que a sociedade impõe sobre a complexidade do ex

Resenha!: Cartas na rua (Charles Bukowski)

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Ficha técnica!  Livro: Cartas na rua (Post Office)  Autor: Charles Bukowski Número de páginas: 185 Editora: L&PM pocket Edição: Brochura Sinopse da edição: "Pela voz de Henry Chinaski, seu alter ego, Bukowski narra suas memórias como funcionário dos Correios no início dos anos 1950" Então, vamos à resenha!  Cartas na rua foi a minha segunda experiência com os (seis) romances de Bukowski, sendo também minha segunda leitura de 2019! E assim como todos os seus romances, não há necessidade de gastar linhas e mais linhas descrevendo os acontecimentos da obra, pois tudo é muito preto no branco e o livro segue uma linha bem direta na narrativa dos acontecimentos. Não tenho receio de dizer que Bukowski era um gênio na arte de expor o cotidiano norte americano do século passado.  Tendo lido apenas Hollywood, não posso escapar de usá-lo como uma obra-norte na resenha. Acho que dizer que há uma grande semelhança no estilo de construção narrativa nos dois r

Aviso!

Queridíssimos leitores, Esse postzinho é só um aviso de frequência! Nossa ideia é que tenhamos posts frequentes com um intervalo de um dia (dia sim, dia não), e claro que nem todos vão acabar podendo ser resenhas, porque nossa velocidade de leitura nem sempre consegue ser alta assim haha. Então faremos variações de notícias, análise de preços de livros no mercado, listas de leitura, análise de filmes e até,, quem sabe, resenhas de quadrinhos! E ah! Agora nós temos uma páginas no instagram, onde colocaremos fotos dos livros que estamos lendo, avisos de resenhas e avisos gerais do blog! É só seguir lá: Limão + Açúcar (@limaomaisacucar) Um abraçãooo  :) Pedro e Beatriz!

Resenha!: Cama de gato (Kurt Vonnegut)

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Ficha técnica!  Livro: Cama de gato (Cat's cradle)  Autor: Kurt Vonnegut  Número de páginas: 280 Editora: Aleph  Edição: Brochura Sinopse da edição:" A ciência pode mudar o mundo, para o bem ou para o mal. É com isso em mente que um despretensioso escritor começa a trabalhar em um livro sobre um dia que mudou o curso da história: o bombardeio atômico no Japão. O ponto de partida da pesquisa é o próprio inventor da bomba, o falecido cientista Felix Hoenikker, mas, ao tentar descobrir mais sobre essa figura histórica, o escritor acaba se envolvendo com o legado de Hoenikker e com a família do cientista. Seu trabalho o guia então a inusitadas descobertas e reflexões sobre diversos aspectos da sociedade. Enquanto conhece novos personagens e até um desconhecido país caribenho com uma religião banida pelo governo , o protagonista passa por transformações pessoais e por reflexões sobre política, filosofia e religião. Em uma história entrelaçada pelo que o narrador acred