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Mostrando postagens de fevereiro, 2019

Resenha!: Noite de reis (William Shakespeare)

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Ficha técnica!  Livro: Noite de Reis Autor: William Shakespeare Número de páginas: 128 Editora: Saraiva / Nova Fronteira Edição: Brochura Acho que é sempre um pouco complexo falar de Shakespeare e parecer que você entende do que está falando sem ter pelo menos tirado um ano da sua vida para estudar suas obras. Mas, como todo mero mortal deve fazer, vou tentar expressar minha opinião sobre meu segundo contato com as obras do Grande Bardo de Avon! Hoje a resenha vai ser bem curtinha, assim como o livro, já que é tudo um tanto quanto bem simples.  Noite de reis é uma comédia escrita na chamada Era de Ouro das comédias de Shakespeare, e conta a história de um triângulo amoroso um tanto quanto diferente. Existem três personagens principais: o Duque da Ilíria, Viola e Olívia. Viola acreditava ter perdido o irmão gêmeo em uma tempestade e depois acabou indo parar na corte do Duque, que era sua verdadeira paixão. Mas como não poderia mostrar sua verdadeira face, se esconde

The Wicked + The Divine

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Olha, vou ser sincero que fiquei um tempinho pensando sobre o que escrever hoje. Acaba que não tive tempo de finalizar nenhuma das duas leituras que comecei (tudo bem que Steibeck vai demorar um belo bocado de tempo) e não tive tempo o suficiente para terminar de ver a temporada de Umbrella Academy para poder escrever o post sobre os quadrinhos e sua adaptação televisiva. Mas, vida que segue, a gente tem que arranjar um jeito de dar nossos pulos. Acaba que o pulo que dei hoje foi realmente muito oportuno, porque me deparei com algo que meio que saltou aos meus olhos e me lembrei que tenho que terminar essas leituras. Então, vamos ao que interessa! Hoje, meus queridos, eu vos apresento uma pérola dos quadrinhos independentes contemporâneos: The Wicked + The Divine!  Antes que me atirem pedras, quando me refiro ao termo independente, estou me referindo à quadrinhos que possuem sua história fechada dentro do próprio universo, como Saga ou The Walking Dead, e não às que dividem o próp

Resenha!: O Som e a Fúria (William Faulkner)

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Ficha técnica!  Livro: O Som e a Fúria (The sound and the fury) Autor: William Faulkner Número de páginas: 376 Editora: Companhia das letras Edição: Brochura Nossa.  Eu acho que não existe palavra melhor para descrever meu sentimento após o termino da leitura. "Nossa" foi o que repeti para mim mesmo durante alguns minutos, e sempre que me paro e pego pensando nesse livro, a mesma palavra volta a martelar a minha cabeça.  Eu honestamente estou um pouco receoso de tentar montar um opinião completa dentro dessa resenha, porque se eu realmente tentar descrever tudo o que se passou em mim durante a leitura, as impressões que eu tive, as ideias que me atormentaram e as reflexões que o capítulo inteiro do Quentin geraram em mim, primeiro que acho que não terei palavras o suficiente para me expressar, segundo: acho que, se tivesse, esse texto teria que ser dividido em, no mínimo, cinco partes. Então, o que eu vou tentar fazer aqui hoje é montar uma

Resenha!: Macbeth (William Shakespeare) e Breve comentário acerca da adaptação cinematográfica

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Ficha técnica!  Livro: Macbeth Autor: William Shakespeare Número de páginas: 123 Editora: Martin Claret (não consegui achar a minha edição, então vou recomendar essa lindíssima da editora do coração) Edição: Brochura Sinopse da edição:  A tragédia de MacBeth (1605) faz parte da fase de maturidade de William Shakespeare. É sua única peça que relaciona os fatos da situação histórica da Inglaterra do século XVI. Com a mestria de traduzir seu tempo, Shakespeare narra uma história pautada no regicídio — o assassinato de um regente. A partir desse tema central, tratado com imensa poética, Shakespeare relaciona fatos, versa sobre os modos e aspirações da sociedade da época e, com sua sagacidade mordaz, narra uma história com base em fatos reais. A tragédia de Macbeth apresenta e desenvolve eloquência do maior dramaturgo da literatura e foi integralmente reconhecida no século XVII, graças a Rowe, Pope e Samuel Johnson que produziram edições desse grande clássico na época. Hoj

Resenha!: Memórias do Subsolo (Fiódor Dostoiévski)

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Ficha técnica!  Livro: Memórias do Subsolo Autor: Fiódor Dostoiévski Número de páginas: 124 Editora: Folha de São Paulo Edição: Capa Dura Sinopse da edição: Obra-prima da literatura mundial, esta pequena novela traz, em embrião, vários temas da fase madura de Dostoiévski. Seu protagonista, um funcionário que vive no subsolo de um edifício em São Petersburgo, expõe a sua visão de mundo num discurso explosivo e labiríntico. Olha, eu prometi a vocês que esse livro ganharia uma resenha só para ele, e posso dizer que de todas daqui do site, essa é, talvez, a obra que mais me empolga quando eu começo a falar dela. Eu espero de verdade que vocês entendam o porquê. Por volta de uns dois anos atrás, estimulado por um trabalho de literatura de uma professora que marcou muito minha vida (tanto pessoal quanto como de leitor), eu comecei minha jornada pelos clássicos da literatura. Comecei com Os Sofrimentos do Jovem Werther , e acho que o estilo do livro conseguiu me converter po

Livros simples para quem quer começar a ler clássicos!

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Acho que todo mundo em algum ponto na vida já parou, olhou para os livros que tinha na estante e pensou: "É, tá na hora de ler um clássico". Independente se você tem ou não o clássico que você quer ler, ou nem sabe qual quer, essa vontade um dia bate na gente, e é algo mais que normal. Quando nos desbravamos na leitura, percebemos muitas obras famosas sendo referenciadas por outros livros. Em Desventuras em Série, por exemplo, temos uma série de escritores citados no enredo: T. S. Elliot, Hermann Melville e inúmeras outras referências em nomes de personagens e lugares. Isso nos incita a procurar pela origem dessas citações e cria em nós uma curiosidade enorme de conhecer os alicerces da literatura, conhecer os pilares que trouxeram os livros até onde eles estão agora. Se esse momento ainda não apareceu para você, não se preocupe que a hora sempre chega.  A ideia do post hoje é basicamente dar algumas dicas de como entrar nesse mundo sem se assustar, falando um pouco sobr

Resenha!: A Besta Humana (Émile Zola)

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Ficha técnica!  Livro: A Besta Humana (La bete humaine) Autor: Émile Zola Número de páginas: 368 Editora: Aleph Edição: Capa Dura Sinopse da edição:  França, 1870. Atormentado pelo desejo de matar as mulheres por quem se sente atraído, o maquinista Jacques Lantier se refugia no comando de sua Lison, a possante locomotiva a vapor com que periodicamente cruza a linha Paris-Le Havre. Os trilhos sobre os quais roda fazem com que seu destino se cruze com o da bela e cruel Séverine, e determinam as vidas dos tocantes personagens do livro. Émile Zola é o grande mestre do naturalismo francês, gênero especializado em exacerbar as fraquezas morais dos indivíduos e as realidades sociais mais degradadas. "A besta humana" faz parte da saga naturalista Os Rougon-Macquart, o portentoso projeto literário de Zola ao qual pertencem também outros clássicos como Germinal e Nana. É um pouquinho complexo tentar explicar A besta Humana sem pontuar um pouco o contexto históric

Ensaio!: A efemeridade da vida em DayTripper

Tive o prazer de conhecer os gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá na Comic Con Experience do ano passado, e posso dizer que tive também a sorte de encontrar um momento em que a fila para o stand dos dois no Artist’s Alley não existia. Essa sorte concedida a mim gerou uma conversa de um ou dois minutos com o Gabriel Bá, que me deixou (e ainda deixa) muito feliz no dia. Quando você gosta de quadrinhos, você tenta ao máximo expandir seus horizontes de leitura para que encontre algum tipo de arte ou roteiro que mais encaixe com o seu gosto, e isso leva a você a passar alguns momentos do seu dia lendo notícias ou críticas acerca de algumas obras que circulam por aí. Quando você é bem eclético, assim como eu sou, essa busca costuma durar algum tempo, e ouso dizer que ela chega a ser incessante. Os nomes Fábio Moon e Gabriel Bá são conhecidos no mercado de quadrinhos (pasmem:) internacional já faz um tempinho, e há algum tempo pude ter noção do tipo de arte que eles faziam: a adaptação do rom

Resenha! Nós (Yevgueni Zamiátin)

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Ficha técnica!  Livro: Nós Autor: Yevgueni Zamiátin Número de páginas: 344 Editora: Aleph Edição: Capa Dura Tradutora: Gabriela Soares Sinopse da edição:  Nós, escrito por Ievguêni Zamiátin é a distopia original que inspirou desde grandes clássicos do gênero – Admirável Mundo Novo, 1984, Laranja Mecânica e Fahrenheit 451 – até livros mais recentes – Divergente e Jogos Vorazes. Em suas páginas, o autor imaginou um governo totalitário chamado Estado Único que, supostamente pelo bem da sociedade, privou a população de direitos fundamentais como o livre-arbítrio, a individualidade, a imaginação, a liberdade de expressão e o direito à própria vida. Um mundo completamente mecanizado e lógico, onde as pessoas não possuem nomes, mas sim números, e o Estado dita os horários de trabalho, de lazer, de refeições e até de sexo. Então, vamos à resenha! Admito que fico até meio perdido em questão de onde começar essa resenha. Falando de um ponto de vista um pouco mais